Mostrando postagens com marcador escola. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador escola. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

LAILTON ARAÚJO - BRINCANDO DE ESCREVER!




L A I L T O N   A R A Ú J O


XVIII BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO RIO - 2017

Lançamentos
Participação - Coletâneas - Três Livros

Projeto “Apparere”
Editora Perse
São Paulo - SP - Brasil


01. Meus Livros - Para Conhecer ou Comprar

A Natureza Será Bela!?  (Ensaio Poético)

O humor de cada dia  (Crônica)

Contos 1ª Coletânea  (Conto)


 02. Bienal do Livro - Editora Perse - Livros Confirmados

Relação de Livros

Estande na Bienal

Conheça o “Projeto Apparere”

Conheça o “Projeto Incipere”


03. Bienal do Livro - Tudo

Site Oficial

Facebook

quinta-feira, 22 de julho de 2010

SOU POLÍTICO E NÃO SOU RICO, ALGUM PROBLEMA?




CAROS LEITORES E LEITORAS


Recebi o texto abaixo remetido por Raul Jungmann e achei interessante publicá-lo. Qualquer pessoa pode ver o que está exposto e tirar suas conclusões. Democracia é antes de tudo transparência! Leia a publicação na íntegra..


"SOU POLÍTICO E NÃO SOU RICO, ALGUM PROBLEMA?"

Por  Raul Jungmann


A minha declaração de bens como candidato ao Senado por Pernambuco gerou perplexidade, curiosidade e virou pauta jornalística. R$ 17.897,89 é tudo que possuo, tendo sido secretário de Estado, presidente do Ibama, do Incra, secretário-executivo do Ministério do Planejamento, ministro do Desenvolvimento Agrário, presidente do conselho de administração do BNDES, vice-presidente do conselho do Banco do Brasil e deputado federal por dois mandatos.

Não tenho imóvel próprio, empresas, ações, poupança, investimentos, terras, ouro, dólares ou jóias. Jamais sequer caí na malha fina da Receita Federal. Não tenho bens em nome de filhos e/ou parentes e, quando no exercício de cargos públicos, abri mão dos meus sigilos bancário e fiscal - e também não tenho dívidas.

Vivo no mesmo apartamento alugado há mais de dez anos e tenho dois carros financiados, em 60 meses, um comigo e outro com meus filhos.

Certamente, durante mais de 20 anos de vida pública na alta administração federal e estadual, tive sob minha responsabilidade bilhões de reais.

Aliás, me lembro, e ele me recordou recentemente, que ao me despedir do presidente Itamar Franco, em 1994, lhe agradeci ter entrado e saído do seu governo com o nome limpo e R$ 200,00 na conta bancária, do que ele riu muito.

Aos 58 anos de idade e 40 de política, continuo acreditando que esta é uma ferramenta de transformação do mundo para melhor. E que política sem valores, ética e respeito é barbárie, corrupção e violência.

Em absoluto sou melhor do que alguém por isso e tenho convicção que muitos pensam e agem como eu, graças a Deus. E considero o moralismo e os moralistas execráveis.

Político algum pode enriquecer com base nos subsídios que ganha, ainda que o que receba seja muito acima da média do povo brasileiro. E, se enriqueceu, que se explique.

Aliás, em 2006, eu e os deputados Fernando Gabeira e Luiza Erundina derrubamos no Supremo Tribunal Federal (STF) um aumento exorbitante de 91% que as Mesas da Câmara e do Senado se autoconcediam. Não por ser ilegal, mas por ser imoral.

Tenho saúde, amigos, minha mulher, dois filhos lindos e faço o que gosto. Sou político e não sou rico. Nenhum problema.


RAUL JUNGMANN  (PPS-PE)

Deputado federal e candidato ao Senado Federal por Pernambuco


CONTATOS


sábado, 17 de julho de 2010

CARECA OU CARETA... O QUE É ISSO?




RUMOS CULTURAIS... FALTAM BÚSSOLAS!

( Lailton Araújo )


Os navegantes do “Oceano Atlântico” tentam descobrir o segredo das tempestades, calmarias, ondas, marés e águas navegáveis, neste lado continental. Talvez não conheçam a geografia destes mares. A nação da análise é Brasil ou Brazil?

Estando em qualquer porto seguro, as naus dos descendentes lusitanos, franceses, ingleses e holandeses, caminham na monotonia - travestida de “Virada Cultural” - em 2010. São composições, interpretações, textos, poemas, letras e rascunhos. As criações artísticas são livres... As escolhas obscuras! Não podem ser vinculadas aos interesses comerciais dos anunciantes nacionais ou internacionais. Muito menos: multinacionais. Sem quaisquer dúvidas: esse pedaço de chão (cagado e cuspido) pode precisar de uma revolução meio “dente por dente (x) nota por nota (x) letra por letra”. Por aqui existem poetas, compositores, letristas, músicos, fotógrafos e outros aprendizes sérios. É a maioria! A outra parte - pode ou não - está usando o lema: "tenho que me arrumá, senão, perco meu barquinho!” Desculpem a sinceridade! O mar já não é de marinheiro de primeira viagem! Quem não lembra do refrão: “Marinheiro, marinheiro (Marinheiro só)... Quem te ensinou a nadar... Ou foi o tombo do navio... Ou foi o balanço do mar...” (Bi Ribeiro/João Barone).

Muitas obras culturais - da antiga “Terra de Santa Cruz” - são originais. Aquelas tão comuns, massificadas, com a assinatura da mediocridade - ajudam ou não - no nascimento natural de uma concepção artística duvidosa, não crítica, que não recebeu crítica, e que jamais receberá crítica. Quem navega em tal mar poderá se afogar na monotonia; sonolento; em mar calmo. A viagem literária - às vezes - é previsível ou imprevisível. Depende da condução do capitão e marujos da embarcação. Como escrever sem colocar palavras ovais e frases triangulares? Aqui é América do Sul. O Caribe fica lá em cima! Se existem léguas ou milhas marítimas é uma questão de história? Qual é a praia ou litoral? Eles são de fora... “Eu não sou daqui (Marinheiro só)... Eu não tenho amor (Marinheiro só)... Eu sou da Bahia (Marinheiro só)... De São Salvador (Marinheiro só)...” (Adaptação de Caetano Veloso).

Entende-se que o objetivo é a meta necessária. O subjetivo lembra a arte. Chocar um ovo pode ser arte? Depende da ave! Ave César! Ave de rapina! Ave-da-avenida! Ave Maria! Quebram-se as formas! Rompem-se os conceitos e preconceitos! Talvez, aconteçam mudanças! As formações culturais das elites brasileiras soam como afronta ao simples, verdadeiro e genuíno. Será que os povos do Brasil sabem o que é cultura? Monteiro Lobato e Amacio Mazzaropi deixam saudades!

Onde estão os artistas independentes? Será que não se afogaram nos patrocínios estatais do país? As MTV's diárias concorrem com as linguagens das TV’s digitais abertas! E haja amor, chavões, carrões e algumas bundas com silicone! É cultura “cult”, curtida, malhada, de melodias fáceis, harmonias baratas e letras esculachadas. Os brasileiros e brasileiras sentem tesão por bumba! É normal! São formas de mídia, comunicação, música, literatura e sacanagem - sobrevivendo - no mercado do MP4! As gravadoras tornaram-se gravadores caseiros e que computam prejuízos. Os novos direitos autorais dos que criam, já não são garantidos. A internet mutilou a criação do autor? “É a vida, é bonita e é bonita...” (Gonzaguinha).